sexta-feira, 8 de março de 2013

Capa chique para Fahrenheit 451

Para esse leitor, capas são um atrativo à parte nos livros. Desculpem os pós-modernistas, mas tem certas capas que não ficam legais na telinha e-ink do Kindle muito menos na LED do tablet.

Exemplo:

Desculpe qualquer coisa.

A formidável capa tem um palito de fósforo incorporado (451°F, temperatura em que o papel acende, saca?), que pode ser riscado na lombada do livro.

Fala sério! Quem não tinha pensado nisso antes? Eu e todo o resto do mundo, menos a Elizabeth Perez, que fez essa sacanagem de não vender essa capa para uma editora brasileira.

Em tempo: Fahrenheit 451 é uma distopia das mais apavorantes, onde os bombeiros, por não ter mais fogo para apagar e gatinhos para descer das árvores, passaram a queimar livros e as casas que os continham.

Guy Montag, o protagonista, começa a ter crises de consciência quando algo acontece em uma das casas que ele iria incendiar. Daí é ladeira abaixo: Começa a se relacionar com uma garota estranha, a ler na miúda e a recriminar os hábitos estranhamente modernos e atuais de sua imbecil esposa de assistir as telas o dia todo e nunca tirar os fones de ouvido.

O livro já é ótimo, com uma capa dessas então nem se fala.


3 comentários:

Márcia disse...

Desejei muito ler o livro nesta edição aí.

Vinícius D. Costa disse...

Super estilosa! Adorei o blog! Já virei fã.
Confira o meu também! :]
Beijos,
Vinícius - Livros & Rabiscos

Gama disse...

Muito legal, não é Márcia? Adorei também.

@Vinícius Gostei muito do Riscos. Muito bom!

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