quinta-feira, 14 de março de 2013

Nova aquisição: John Barleycorn

Depois de 3, eu disse três, TRÊS dias de penúria, sem um livro novo para ler, lendo até panfleto de <insira aqui a religião/partido político/filosofia barata que você abomina>, chega John Barleycorn.

Obra autobiográfica de Jack London, relata seus embates com John Barleycorn, a personificação do vício alcoólico. O primeiro dos quais aos cinco anos, levando um latão de cerveja para seu pai, que resolveu provar, e bebeu metade da lata.

Vicío esse que o matou, prematuramente, com apenas 40 anos de idade, mas com uma quilometragem invejável.

Olha ele aí.
Na oitava página eu já tinha sido fisgado. E não é pra menos:

É a sanção que o homem imaginativo tem de sofrer pela sua amizade com John Barleycorn. A sanção sofrida pelo homem branco é mais simples, mais fácil. Ele bebe até ficar num estado inconsciente de embrutecimento alcoólico. Dorme um sono drogado, e, se sonha, os seus sonhos são confusos e inarticulados. Mas ao homem imaginativo, John Barleycorn oferece os silogismos implacáveis e espectrais da lógica pura. Ele contempla a vida e todos os seus aspectos com os olhos biliosos de um filósofo pessimista alemão.


O meu exemplar foi editado em Portugal em 1975, pela Livraria Civilização - Editora.

Está super novo, com apenas alguns desgastes mínimos na capa, considerando-se a idade do livro. Muita sorte. Agora só falta acabar de ler.

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