sábado, 28 de dezembro de 2013

Buk, seu velho safado

Bukowski. Romancista ultra-realista. Pau-d'água de dimensões intergaláticas. Putanheiro. Vagabundo assumido. Cínico. Poeta. E sensacional também.

Ele tinha umas tiradas muito bonitinhas:

Não, eu não odeio as pessoas. Só me sinto melhor quando elas não estão por perto.

Às vezes, me sinto como se estivéssemos todos presos num filme. Sabemos nossas falas, onde caminhar, como atuar, só que não há uma câmera. No entanto, não conseguimos sair do filme. E é um filme ruim.

Eu desisti de procurar a mulher dos sonhos. Eu só queria uma que não fosse um pesadelo.


E uma foto dele só pra dar uma noção.


Tinha mais uma dele, mas a mulher era tão graciosamente desgraçada de feia que eu achei melhor poupar vocês. Deixa pra próxima.

Sherlock e Watson em domínio público.

Os fãs de Sherlock e seu cachimbo podem comemorar (ou arrancar as unhas em desespero). Ele e Watson estão livres para aventuras sem que nenhum centavo precise ser pago ao espólio de Arthur Conan Doyle, devido à uma decisão judicial de Rubén Castillo, no estado de Illinois.

Tem uma coisa: Somente os elementos da história anteriores a 1923 podem ser usados livremente. Alusões ao fato de Watson ter jogado rugby pelo Blackheath ou de ele ter uma segunda esposa (a primeira já devia estar cheia daquela história dele sair no meio da noite ou então do nada resolver ir acampar no mato com o Sherlock no fim de semana. Os vizinhos já estavam comentando.) não podem ser utilizados, mas provavelmente serão todos liberados até em 1927, data da última publicação original.

Agora é só aguardar a enxurrada: Sherlock e a criatura de Devonshire (spoiler: é um alien). Os mortos-vivos de Highlands Hospital (spoiler: zumbis). Os gêmeos de Perth (Esse é bom, acontece na Escócia, mas não deve fazer tanto sucesso porque esse assunto de clones já está meio batido. Na década de 90 iria arrebentar).

Fonte: Arts Beat.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Citação: Trópico de Capricórnio

Poucos dias antes havia cinco ou seis vagas na hora de fechar. Agora havia trezentas, quatrocentas, quinhentas - estavam escapando como areia. Era maravilhoso. Eu ficava sentado lá e sem fazer uma pergunta os contratava às carradas - negros, judeus, paralíticos, aleijados, ex-presidiários, putas, maníacos, pervertidos, idiotas, qualquer bastardo fodido que pudesse ficar em pé sobre as duas pernas e segurar um telegrama na mão. Os gerentes dos cento e um escritórios quase morreram de susto. Eu ria. Ria o dia inteiro ao pensar que bela merda eu estava fazendo daquilo.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Viciado em livros, onde?


The movie is on the table

Livros são ótimos. Filmes (ótimos) idem. Então porque não juntar os dois?
Foi o que fiz. Comprei essa belezinha aqui, ó.

Só a capa já vale.
Esse sensacional livro (na realidade um grande livro, um livrão), conta a história do cinema através de seus melhores filmes.

Na capa tem Manhattan. E por dentro tem tudo.

Ele é dividido em períodos históricos e cada um deles é, por sua vez, subdividido em tópicos que detalham os principais momentos de cada período.

A ascensão dos talkies, os musicais, o filme noir, os clássicos do terror, a nouvelle vague, os filmes de aventura, os thrillers, o CGI e o 3D ganham artigos bem abrangentes e muito bem ilustrados por stills e posters.

Os principais filmes de cada movimento são analisados, com a ficha do diretor e uma sinopse.

Para quem gosta de cinema é um prato cheio.


Dúvida cruel (ou não)

Será que essa dúvida é válida? Pra mim não.



Embora ame o Cinema, queimaria toda a Hollywood antes de estragar um único livro assistindo à um filme ruim.