quinta-feira, 27 de março de 2014

De volta aos clássicos

Depois de uma derrapada logística, meu livro vai atrasar e já estou há 4 dias sem ler nada. Claro, placas de trânsito, bulas de remédio e rótulos de shampoo não contam.

Como não suporto a ideia de andar de ônibus sem estar lendo algo, vou reler 'O Sono Eterno', do Raymond Chandler.

E depois vou emendar, assistindo (de novo) The Big Sleep, com Humphrey Bogart, Lauren Bacall e Martha Vickers.

E para quem não conhece a Martha Vickers:


sábado, 8 de março de 2014

Bonjour Chatisse

Depois de quase ter uma síncope assistindo Laura (1944) do cultuado Otto Preminger, resolvi dar um passo adiante e conferir o filme Bonjour Tristesse, adaptação do best-seller homônimo da Françoise Sagan. Bad idea.

O filme acompanha a história de Cécile, uma menina enjoadinha de 17 anos, com um evidente complexo de Electra, passando as férias na Riviera com seu pai, o putanheiro Raymond

Cécile parece muito à vontade com a galinhagem de seu pai, que tem a bela companhia de Elsa, uma loira hábil com dados e outras coisas. Uma alegria só.

Tudo muda quando uma convidada inesperada chega, a bonita, refinada, antipática e mais chata que uma tortilla da semana passada, Anne. Inesperada, porque o fauno de meia-idade a convidou sem a mínima esperança de que ela viesse a aceitar.

Em questão de dias, a loura e voluptuosa Elsa é trocada pela fria e pasteurizada Anne, que se desvia dos avanços priápicos de Raymond até o dia do casamento.

De início, a nossa pequena insuportável acha uma boa ideia ter a fina, elegante  e culta estilista como madrasta, pensando que ela daria finesse e sentido às vidinhas inúteis que eles levavam, bem no estilo da primeira parte do ótimo Suave é a Noite, do F. Scott Fitzgerald.

Pouco depois, a situação embaça. Anne quer que a inútil de sua enteada estudasse, para se formar e sumir logo, e não ficar dando pegas no filho da vizinha, o boca-aberta Philippe.

Daí, ela parte, do alto de seus 17 anos de experiência, a montar um esquema para descartar Anne, com a ajuda do boca-aberta e da interessante ex-amante. Forçado pra caceta.

Vamos combinar: o filme é lento, a guria é chata que dói (o que salva é que ela é muito edificante), o Otto Preminger estava melhor em Laura, etc, etc. O filme parece do Truffaut.

Só assisti mesmo porque queria saber qual a merda que a insuportavelzinha tinha feito para ter tanto remorso.

O que salva o filme é a cinematografia, usando a alternância de sequencias coloridas e P&B como um apoio genial para a trama.

O RottenTomatoes deu 85% para esse filme. Eu não. Mas pra quem quiser se animar (a Cécile anima), tem o trailer (meio tosco) aí embaixo.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Brasil entre os grandes (mas não onde queríamos)

Saiu uma lista muito legal sobre quem lê mais, ouve mais rádio, usa mais Internet e assiste mais televisão no mundo. Como o blog é de literatura e afins, vamos focar no que interessa.

O bom: Estamos na frente de Taiwan, Japão e Coréia do Sul.

O ruim: Estamos entre os piores índices de leitura do mundo, com a média per capita semanal de 05:12.

O péssimo: Estamos tomando um sacode da Tailândia e da Argentina.



Fonte: http://www.prnewswire.com/news-releases/nop-world-culture-scoretm-index-examines-global-media-habits-uncovers-whos-tuning-in-logging-on-and-hitting-the-books-54693752.html

Fonte do mapa:  @AmazingMaps