sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Graça Infinita

Pára tudo!

Chegou!

Finalmente!

Com todas essas exclamações, o Fitzgerald já teria me chutado de sua classe de literatura. Sorte que lá não estou, se é que ele teve alguma.

Mas o que interessa é que chegou, chegou o novo, não tão novo, livro do DFW, D de David, F de Fucking, W de Weird.

Mentira. F de Foster e W de Wallace,

Graça Infinita é um calhamaço de mais de mil páginas que conta a história de um filme tão engraçado, que as pessoas o assistiam em loop, até morrerem de inanição ou exaustão.

A Luiza não tem mais para onde ir, já que o Canadá acabou, na fusão com os Estados Unidos, formando a Organização da Nações Norte-Americanas, a ONAN. Trocadilho intencional.

Os filhos do criador de Graça Infinita, Hal, Orin e Mario Incandenza, tentam encontrar o sentido da existência, enquanto governos e terroristas tentam usar o filme como arma de guerra. Algo como a piada mais engraçada do mundo.

Esse é o resumo do resumo do plot, já que ele tem diversas histórias paralelas, contadas com toda a técnica do mestre das notas de pé de página.

E esse, pelo visto, será o primeiro e único livro que comprarei em pré-venda.









sábado, 11 de outubro de 2014

Eu no sebo

Eu na última visita à loja de queijos ao sebo:



Não é na livraria, mas dá pra entender o drama.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Dia ruim no sebo

Na verdade eu ia colocar 'Dia bosta no sebo', uma micro-homenagem velada à uma grande amiga que não está mais com a gente. (No bom sentido).

Achei que ia ficar pesado pros 3 leitores clicarem.

Talvez até não. Afinal de contas, cinismo e canalhice é aqui mesmo, pode chegar que tem pra todo mundo.

Voltando ao assunto, partiu sebo no horário de almoço, antecipando as pérolas escondidas na lama de '50 Tons', 'Crepúsculos', 'Nárnias' (uma das leitoras parando de ler em 3, 2, 1.) e aquelas maravilhas de livros de auto-ajuda. Se eu quisesse que alguém me ditasse o que fazer, ia à uma igreja. (Leitora que tinha parado de ler e voltado para uma segunda chance, fecha o navegador.)

Tem Faulkner?

Tem esse, esse e esse. (Já li e tenho todos.)

Tem Fitzgerald?

O Francis? Tem O Grande Gatsby e Suave é a Noite.

Tenho os dois. Embora Suave é a Noite é tão bom que vale a pena ter uns 3 exemplares de backup. Mas não, obrigado.

Tem 'O Garoto que seguiu Ripley' ou algo da Highsmith?

Não.

Tem algum do 007?

Não.

Saideira; Albert Camus? Sem ser O Estrangeiro, A Peste ou Estado de Sítio? O último foi a leitora que fechou o navegador que emprestou. Podia ter o Mito de Sísifo, mas desse eu tenho medinho. Capaz de eu pirar foda com todos os argumentos de Camus sobre o absurdo da vida, então não.

Aí você olha para aquelas prateleiras vergadas, os livros duros de tirar do  lugar de tão apertados e pensa: Que dia bosta. Não tem nada.

P.S. Se as amicíssimas retratadas liberarem, eu ponho o link do Twitter de cada uma para vocês conhecerem. Elas são o máximo.

P.S. Elas liberaram. Não falei que elas eram o máximo. Cliquem e conheçam.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

E o Nobel de Literatura 2014 vai para...

Patrick Modiano.
[...]
Tem algum livro dele em português?
[...]
Até tem. Alguns.

Ronda Noturna, Meninos Valentes, Dora Bruder, Vila Triste, mais alguns outros e o que tem o nome mais sensacional de todos: Filomena Firmeza.

Definitivamente esse eu não vou ler.

O livro pode ser até bom, editado pela Cosac & Naify, mas que nomezinho desgraçado de ruim.

Podem me chamar de preconceituoso. Sim, eu assumo: Já deixei de ler livros por conta da capa ou do título mal traduzido. Coisa minha, desculpe, mas para isso chamo Mário Quintana para me defender.
Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude - mas que trabalheira!
Mesma coisa para livros com títulos ruins.

Pra falar a verdade, eu bem esperava que dessem o dinheiro e o prêmio para o Milan Kundera.

Além de todos os seus livros, ótimos por sinal, nenhum outro escritor teve cojones de fazer um médico mijar na pia do banheiro.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Perda 2

Estava todo empolgado para escrever um texto sobre o novo livro do Milan Kundera. E aí perdemos o Ariano Suassuna.