O que é pior é que a gente fica pensando como que no dia seguinte vai encontrar força para continuar a fazer o que fizemos na véspera e já há tanto tempo, onde é que encontramos força para essas providências imbecis, esses mil projetos que não levam a nada, essas tentativas para sair da opressiva necessidade, tentativas que sempre abortam, e todas elas para que a gente se convença uma vez mais que o destino é invencível, que é preciso cair bem embaixo da muralha, toda noite, com a angústia desse dia seguinte, sempre mais precário, mais sórdido.
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