segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Boas adaptações: 2001


Nesse caso especial, livro e filme podem ser considerados complementares, pois após a leitura do livro, trechos obscuros do filme são melhor assimilados. Da mesma forma, o filme mostra diversos detalhes que não poderiam ser descritos por algo além de imagens.

Você pode escrever que o monólito, o Sol e a Lua estavam perfeitamente alinhados, ou então mostrar a cena abaixo:


O impacto é bem maior, pelo menos em minha opinião.

Stanley Kubrick foi bem mais detalhista que Arthur C. Clarke em sua versão da história. Basta verificar que o livro de cerca de 200 páginas virou um longa de quase 2 horas e 40 minutos, com apenas 40 minutos de diálogos, dando a entender que as imagens juntamente com a trilha sonora são as reais responsáveis por apresentar e desenvolver o clima do filme.

Assistir ao filme sem o apoio do livro pode ser um pouco frustrante, já que Kubrick não se importou em momento algum em dar maiores explicações, de modo que se alguém tivesse entendido completamente o filme, ele teria considerado o filme um fracasso, já que ele se propôs a levantar mais perguntas do que fornecer respostas.

Soa até como audácia eu escrever algo sobre esses dois ícones da FC. Então, leiam o livro, assistam ao filme e tirem suas próprias conclusões.

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