segunda-feira, 26 de maio de 2014

Lawrence Block e o clube

Depois de muito tempo, acho um novo autor novo. E de quebra: quero ler todos os seus livros.

Lawrence Block, escritor de romances policiais é o novo da estante.
Americano, dono de vários prêmios do gênero, entre os quais quatro Edgar Allan Poe, seis Shamus, dois Maltese Falcon, um Nero Wolfe, um Diamond Dagger e um Anthony.

Prolífico, com mais de quarenta obras, tem três personagens principais: Matthew Scudder, um ex-policial ex-alcoólatra e atual investigador particular. Evan Michael Tanner, um veterano da Guerra da Coréia que após um acidente, não consegue dormir e Bernie Rhodenbarr, um gentil ladrão.
Também é autor de não-ficção, como os seus livros para escritores como A Bíblia do Mentiroso e Contando Mentiras por Diversão e Lucro(tradução livre minha), ambos não publicados no Brasil (uma pena).

Meu primeiro contato com ele foi em uma feira de livros usados, em Volta Redonda onde o desdenhei miseravelmente O Ladrão que achava que era Bogart em favor de O Homem Magro, de Dashiell Hammett. Uma troca justa.

Achei na Livraria Flamingo, do nice guy Clóvis, o livro Uma longa fila de homens mortos, uma das aventuras de Scudder.

Em 2 minutos decidi a compra. Motivo 1: Tem um alcoólatra na jogada (Nick Charles, quem lembra?). Motivo 2: Tem muitos mortos envolvidos (Philip Marlowe, alguém?). Paguei 8 reais e partiu alegria.



Matthew Scudder é procurado por Lew Hildebrand, um dos membros do grupo dos 31,uma associação de 31 homens bem sucedidos cuja única atividade é se reunir anualmente em um restaurante, ler a lista dos mortos do ano anterior e contar aos outros membros sobre sua vida atual.


O último membro vivo tem a missão de convocar uma reunião com 30 novos membros e perpetuar o clube. Só que parece que alguém está lentamente eliminando todos os membros.

Agora só falta comprar todos os livros de Block publicados pela Companhia das Letras e rezar para que eles publiquem logo o resto. De preferência com as capas originais que são maneiríssimas. 

E outra, o Lawrence Block aparenta ser bem legal. Ou tem uma equipe de relações públicas bem preocupada com o leitor. A maioria dos comentários em seu site é respondida pelo autor (tomara que seja ele mesmo).

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